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NOTÍCIA

Mel, de labradora pura a labradora acorrentada

A história da Mel começa como tantas outras… Ter labradores está na moda… São bonitos, meiguinhos, bons companheiros, afáveis com crianças, inteligente e mais.. e mais… e mais…

Ter labradores está na moda e por isso a moda pega e paga-se caro para se poder ser dono de um labrador, para poder passear com o cão que todos sonham ter, o cão que brinca, que sorri que lambe, que rebola que mima que quer ser mimado…enfim… um cão igual a todos os outros cães, sejam eles de que raça forem…

A Mel nasceu Labrador, de um negro brilhante, de uma beleza extrema de um porte digno de rainha… Foi certamente, amada, desejada, comprada, passeada, mimada… Mas cresceu e a sua vida passou de rosa a preto e branco.

Conhecemos a história da Mel através de uma voluntária da UPPA que pediu ajuda para ela. A Mel estava a ser vítima de maus-tratos, negligência e maldade… A cadelinha tão desejada, estava agora acorrentada, assustada e infeliz, as marcas que podem ver no seu pescoço, são de uma coleira apertada, de uma corrente pequena de que tanta força fazia para se libertar. Dos donos nada tinha a não ser um prato de comida e outro de água (o que já não é mau mas também não é bom, para uma menina que já tinha conhecido uma vida de carinho e de atenção). A Mel estava a definhar de tristeza e o seu destino certamente que seria triste.

As marcas da corrente ainda no pescoço

Chegou à UPPA assutada, com medo de tudo e de todos, mas aos poucos começa a perceber que está entre amigos, mas mesmo assim tem um feitio muito especial e, por isso, não está para adopção! A nossa querida Mel pode e deve ser apadrinhada, porque precisa de atenção e miminhos só para ela.

Sempre assustada e alerta

Continua em recuperação, anos de acorrentamento são difíceis de sarar : ( apesar da sua meiguice, continua com alguns problemas em relação aos humanos. Esperemos um dia conseguir recuperar a cabecinha desta menina e poder colocar no título deste álbum “para adopção“! Não desistiremos de ti MEL, confia : )

Quem quiser apadrinhar esta nossa princesa envie mail para [email protected]

Álbum da Mel no facebook.

NOTA IMPORTANTE:

Os animais presos acorrentados ficam psicologicamente fragilizados, desenvolvendo instintos de agressividade e comportamentos depressivos. Um animal acorrentado sozinho num local durante horas, semanas, meses ou mesmo anos, transforma-se, necessariamente, num animal frustrado e infeliz, podendo até morrer por asfixia na tentativa de se libertar. A Mel é a prova viva dos maus-tratos que sofreu e que lhe deixaram feridas que demorarão muito tempo a curar, não as da carne mas sim as da alma.

MEDIA

Revista Woof veio conhecer todos os uppalianos

É sempre muito gratificante quando nos contactam para visitarem o nosso albergue e dizerem que querem escrever sobre a UPPA e divulgar o nosso trabalho e os nossos UPPAlianos, por isso foi de braços abertos que recebemos a Revista Woof no albergue.

revista Woof esteve no nosso albergue com uma simpática equipa que encantou e se encantou pelos residentes caninos. Obrigada amigos, pela óptima reportagem, pelas fotos maravilhosas, pelas palavras “amigas” pela divulgação desta missão que abraçámos de coração.

Revista Woof – quem comprar está a ajudar a UPPA

NOTÍCIA

Laika em parceria com a UPPA

Já conhecem a Laika?

Esta é uma nova ração premium para cães que está no mercado com o objetivo de ajudar as associações de proteção animal. Como é que tudo se processa? É muito simples, na compra de qualquer ração da marca, a Laika oferece igual a uma associação à escolha de quem comprar.

A Laika é parceira da UPPA há um ano e, desde o início que a UPPA achou que este era um projeto que valia a pena divulgar, pois ajuda todos os que se preocupam com o bem estar dos animais.

Se querem dar aos vossos patudos uma ração de qualidade e ajudar a UPPA já sabem, basta encomendar com eles e escolher-nos a nós como destinatários!

Saibam mais no site deles: https://www.laika.org.pt/

OPINIÃO

O canil e o fado, por António Carreira

Há pouco tempo atrás convidaram-me para ir a uma tasquinha na Graça, numa tarde que se previa de copofonia. Foi com alguma surpresa que assisti nessa mesma tarde à metamorfose da pequena “Tasca do Jaime” numa verdadeira casa de fados, que se foi enchendo de magia e encanto com o passar das horas e das vozes de quem ali quisesse cantar, à boa maneira do fado vadio. Aos poucos rendi-me às vozes e às guitarras, numa doce hipnose acompanhada de vinho tinto e queijo com presunto. Foi assim que tomei consciência de algo que desde há muito sinto mas nunca questionei: o fascínio que tenho pela natureza humana. Não me considero um apreciador incondicional da raça humana, onde encontro mais virtudes e defeitos que em qualquer outra. Somente a raça humana é capaz de produzir obras com a grandiosidade do Taj Mahal, a beleza do Lago dos Cisnes ou a perfeição das Pirâmides e, ao mesmo tempo, envolver-se em carnificinas e genocídios. A lista de atrocidades cometidas pela raça humana não caberia neste espaço, tal como não caberiam todas as suas obras primas. Somos uma raça de extremos, capaz do melhor e do pior. Talvez por isso nunca me tenha permitido ser um admirador incondicional da raça humana.

Não vi obras de arte na Tasca do Jaime. Não vi perfeição. O que vi foi paixão e entrega, sem reservas e sem pedir nada em troca. Vi o ideal humano representado numa tasca da Graça, entre populares, turistas, vinho, cerveja e petiscos. Vi-o nos olhos de quem cantava e nas lágrimas escondidas de quem ouvia emocionado. Sem televisão, sem notícias da crise ou da guerra, sem a pressão do dia-a-dia, sem distracções. Uma assembleia de gente de todas as idades reunida em volta de uma paixão comum. O mundo já foi assim. O mundo podia ser assim.

Somos seres apaixonados. Nascemos carentes de afecto e procuramos por esse afecto durante toda a nossa vida. Apaixonamo-nos pelo que realizamos e é essa paixão que alimenta a nossa evolução como indivíduos. A nossa entrega a nós mesmos e às nossas capacidades é superior a qualquer credo, religião ou poder instituído. Foi essa entrega, essa paixão pelo constante aperfeiçoamento, que nos trouxe as mentes mais brilhantes e as obras mais sublimes. É a falta dessa paixão que nos faz duvidar de nós mesmos e da raça humana. Como indivíduos somos brilhantes, como multidão somos acéfalos. Impelidos na busca da perfeição somos capazes de feitos inéditos, enquanto que como parte de uma população sem rosto e sem escolaridade obrigatória somos apenas mais um número numa triste estatística que de perfeita só tem a sua previsibilidade.

Sou um apreciador incondicional da perfeição humana, sob qualquer das suas formas. Tenho uma admiração profunda por qualquer pedreiro que domine a sua arte e a desempenhe com orgulho, ao passo que abomino qualquer doutor desprovido de carácter e de princípios.

Talvez isto não faça sentido no contexto da UPPA. Talvez devesse ter escrito sobre o meu cão ou sobre as crueldades a que assistimos diariamente contra os animais. Talvez. No entanto parece-me ser pedir demais. Como podemos pedir a alguém que maltrata o seu próprio filho que não o faça ao seu animal de estimação? Como podemos pedir a quem foi maltratado que retribua com amor e carinho? Como podemos pedir paixão onde houve abandono, miséria e pobreza de espírito? Somos uma raça em conflito interno, devíamos ser colocados em quarentena antes de nos ser permitido interagir com as outras espécies.

O que me fez aproximar da UPPA não foi uma causa nobre nem o profundo carinho que tenho por todos os animais. Ironicamente, o que me fez aproximar foram as pessoas e a sua paixão. Foi o brilho nos olhos de quem me falava dos animais que recolhia e das adversidades com que lutava. Foi o conhecer quem não baixe os braços e quem tem a coragem de tentar o impossível. Não deixa de ser estranho, tomar consciência da verdadeira grandeza da natureza humana num canil, a tratar de animais abandonados. Talvez seja tão estranho como fazê-lo na Tasca do Jaime, ao som do fado vadio.

António Carreira, fotógrafo e sócio nº 83 da UPPA

MEDIA

Programa Mundo de Carolina visitou a UPPA

Já vos tínhamos contado que a apresentadora Carolina Patrocínio tinha vindo visitar-nos. Desta vez partilhamos convosco o vídeo da reportagem que o Programa Mundo de Carolina que fez por cá, pelo nosso albergue.

Gostámos muito da visita, podem e devem aparecer sempre que quiserem.

Obrigada por tudo!

Para quem não viu pode clicar em: Vídeo do Mundo de Carolina na UPPA.

VÍDEO

Uppalianos, um filme apaixonante por Bruno Gomes

Somos, algumas vezes, contactados por estudantes ou pessoas que têm projetos pessoais de divulgação de ações ou instituições. Felizmente para nós, temos tido alguns desses contactos, que muito nos honram e deixam felizes, pois mais pessoas a saber de nós e dos nossos patudos significam mais e melhores oportunidades de haver mais adopções ou ajudas. Numa dessas vezes, fomos contactados pelo Bruno Gomes, que tinha um projeto para apresentar no seu curso, um projeto de vídeo que nós recebemos com muito gosto.

No final não podíamos estar mais felizes! O Bruno Gomes publicou o vídeo no canal de youtube dele, mostrou-nos e deixou-nos de queixo caído, com a lágrima no olho. É muito gratificante receber um trabalho destes. É muito gratificante vermos a nossa associação, a nossa Uppa – União Para a Protecção dos Animais retratada desta maneira, por alguém tão apaixonado pelos animais como nós. Aqui fica o vídeo do Bruno Gomes, para nós, sobre nós, para todos os que acreditam na causa animal e na UPPA. Obrigada! (Cliquem na imagem para poderem ver o vídeo)

“Porque a compaixão para com os animais é de facto a mais nobre das virtudes da natureza humana, este filme é uma singela homenagem a todos aqueles que dedicam uma grande parte das suas vidas à causa animal em especial à Uppa, pelo trabalho de excepção que realiza diariamente à já vários anos e que merece todo o nosso respeito, apoio e simpatia.”

Realização | Bruno J M Gomes
Câmara | Miguel Nunes Gonçalves & Bruno J M Gomes
Locução | Liliana Leite
Música | BT
Montagem e Edição | Bruno J M Gomes

NOTÍCIA

Carolina Patrocínio visita o albergue da UPPA

A UPPA foi contactada pelo programa Mundo de Carolina da SIC Caras a saber se podíamos receber a visita da apresentadora Carolina Patrocínio, que nos queria conhecer e contar a nossa história.

Claro que a recebemos com todo o gosto e ainda por cima, o programa conseguiu que o Lidl nos desse vários quilos de ração para os patudos!

Ficámos mesmo contentes com esta visita! Em breve divulgamos o vídeo da reportagem 🙂

NOTÍCIA

Jessica Athayde na UPPA a ajudar os uppalianos

No início do mês de dezembro tivemos uma visita muito especial. A atriz Jessica Athayde foi ter connosco e conseguiu que a Pedigree nos doasse ração para os nossos patudos!

Além de ser uma excelente atriz a Jessica Athayde é, também, uma grande amante dos animais, nomeadamente dos cães, concordando connosco em tanta coisa. Deliciou-se quando ouviu falar de nós e quis vir conhecer-nos, saber o que fazemos, o que implica ter um albergue para ajudar tantos animais.

Falou com as voluntárias, conheceu cada um dos uppalianos e conseguiu que a Pedigree nos doasse muita comidinha para os nossos meninos. Como se não bastasse falou de nós e isso é muito bom, pois dá-nos a conhecer, fazendo com que haja mais e melhores oportunidades para que os uppalianos encontrem famílias lindas.

Um GRANDE OBRIGADO, Jessica por tudo!

MEDIA

Vida de Bairro fala sobre nós: “Vemos a UPPA como uma família”

“Encaramos a UPPA como uma família” foi o título escolhido pelo site Vida de Bairro, que nos veio fazer uma visita!

Vida de Bairro na UPPA

Nós somos mesmo assim, entre direção e voluntários todos nos sentimos em família e foi isso que quisemos transmitir aos jornalistas que nos visitaram. Tivemos muito gosto em ter-vos por cá, esperemos que voltem mais vezes!

Quem quiser ver o artigo todo, pode consultá-lo aqui.

VÍDEO

Seis anos de UPPA

Os seis anos de UPPA, são seis anos de desejos e sonhos que a pouco e pouco se vão concretizando. Os seis anos de muitos objetivos definidos e, felizmente, a maior parte deles atingidos. Os seis anos de crescimento desta família uppaliana que não se esgota no amor que tem pelos animais. Seis anos de amor canino tão bem representados por dois amigos uppalianos como a Paula e o Rúben.

Obrigada amigos por, em apenas 10 minutos de filme, conseguirem mostrar, como só vocês sabem fazer, a essência da UPPA, o que nos move, o que nos define, a grandeza e a bondade de todas as pessoas que a compõem e claro, o grande coração de todos os nossos animais, símbolos de sobrevivência e bondade, dignos de orgulho e respeito.

  • Obrigada a todos os que lutam na UPPA e pela UPPA para transformar a realidade dos animais abandonados!
  • Obrigada a todos os que diariamente ajudam a Associação a ser como é e a crescer!
  • Obrigada a todos os que diariamente partilham as nossas vitórias, os nossos sorrisos, mas também as nossas tristezas e as nossas lágrimas,
  • Obrigada a todos os voluntários os que cuidam dos UPPAlianos de 4 patas, que os fazem sentir-se especiais, amados e acarinhados, que os tornam seus e que lutam por eles e ao seu lado e para lhes dar uma vida melhor.

O maior agradecimento e reconhecimento que podemos ter por tudo aquilo que fazemos é o deles e eles, sem dúvida sabem expressá-lo melhor do que qualquer ser humano, de uma maneira única, comovente e incondicional.

Apesar de nem todos aparecerem neste filme, esperamos que todos se sintam nele representados, estimados e acarinhados, pois todos são especiais para nós e por isso é a todos os UPPAlianos que dedicamos este filme!